Imaginemos.
Vais a casa de uma pessoa, digamos, de alguém a quem queres bem. Vais, porque gostas daquela pessoa, gostas de estar com ela, de te rir com ela, de ouvir e de falar, simplesmente de estar.
Mas essa pessoa nunca vai à tua casa, nunca sentes que quer lá ir, de querer lá ficar.
E tu vais perdendo a vontade, vais desligando, tens medo de estares a mais, de não seres correspondida, de não seres desejada, querida...
E depois já não é só isso, é mais despeito, uma raiva surda que tolda tudo por dentro.
E depois já nem isso é.
É só indiferença.
Imaginemos.
E não percebes porque é que tudo é tão difícil.
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